Auxílio de R$ 600: Caixa anuncia antecipação da segunda parcela; veja datas
Pagamentos começariam no dia 27, de acordo com o mês de nascimento, a passaram para a partir do dia 23, também conforme o nascimento.
O
presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou a
antecipação do pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$
600.
Guimarães deu a informação ao participar de uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto com outros integrantes do governo.
No calendário inicial, o pagamento começaria no próximo dia 27. Pelo
novo calendário, a segunda parcela será paga nas seguintes datas:
Segunda parcela do auxílio de R$ 600
Data do pagamento Mês de nascimento
Quinta-feira (23/4) janeiro e fevereiro
Sexta-feira (24/4) março e abril
Sábado (25/4) maio e junho
Segunda-feira (27/4) julho e agosto
Terça-feira (28/4) setembro e outubro
Quarta-feira (29/4) novembro e dezembro
O auxílio de R$ 600 foi aprovado pelo Congresso Nacional e
sancionado pelo governo para ajudar os trabalhadores informais em meio à
pandemia do novo coronavírus.
Com a pandemia, diversos setores além da saúde têm sido afetados e,
com isso, a pandemia tem provocado efeitos também na economia.
Bolsa Família
De acordo com o presidente da Caixa Econômica, a segunda parcela
será antecipada para as pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e
para quem se inscreveu via aplicativo ou site da Caixa.
Os beneficiários do Bolsa Família, contudo, seguirão o cronograma de
pagamento previsto para o programa. Conforme o calendário anunciado em 7
de abril, as próximas parcelas serão pagas em:
segunda parcela: nos últimos dez dias úteis de maio;
terceira parcela: nos últimos dez dias úteis de junho.
Os pagamentos da primeira parcela para os integrantes do Bolsa
Família começaram na semana passada e vão até o dia 30 de abril. Os
pagamentos são liberados diariamente, conforme o algarismo final do
Número de Identificação Social (NIS).
Base de dados
Segundo Pedro Guimarães, a antecipação da segunda parcela foi
possível porque a capacidade de pagamento supera o número de dados
fornecidos pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência
(Dataprev), responsável por checar as informações dadas pelos cidadãos.
O presidente da Caixa explicou que 40 milhões de pessoas já se
cadastraram para receber o benefício, mas o Dataprev informou os dados
de 13 milhões. Segundo Guimarães, a Caixa tem capacidade maior de
pagamento.
"Como não recebemos [toda> a base de dados, antecipamos o
pagamento. Se tivéssemos recebido a base de dados, não teríamos
antecipado", destacou.
Segundo a assessoria da Caixa, não é possível especificar quantas
pessoas ainda não receberam a primeira parcela, isso porque a Dataprev
vai liberando os elegíveis ao benefício em lotes e ainda precisa
analisar milhões de cadastros.
Casos em análise
O presidente da Caixa disse ainda que os informais e os integrantes
do CadÚnico que ainda não tiveram a solicitação do benefício aprovada –
ou seja, não receberam nenhuma parcela – e forem aprovados depois do
calendário de pagamento da segunda parcela poderão receber dois auxílios
de uma única vez.
"Uma notícia positiva para quem está esperando a análise. Nós
entendemos que essa espera é frustrante, mas uma boa notícia é que
quando você for receber, você receberá de uma só vez duas parcelas”,
declarou.
Reanálise
O vice-presidente da Caixa, Paulo Henrique Angelo, afirmou que
pessoas do CadÚnico que tiverem a solicitação de auxílio negada poderão
pedir uma reanálise dos dados.
"Se a pessoa entrar no site e tiver a informação de que não foi
aprovada, ela terá a possibilidade de contestar essa negativa. É uma
novidade”, disse. Angelo.
"Se você [integrante do CadÚnico> está com um status de não
aprovado, mas discorda dessa informação, entende que tem o direito, nós
liberamos a possibilidade de fazer o cadastro no aplicativo ou no site.
Será possível realizar o cadastro das informações, a Caixa vai remeter
as informações para a Dataprev, que fará uma nova avaliação”,
acrescentou o vice-presidente da Caixa.
Regularização do CPF
Uma das exigências da Receita Federal para que a pessoa receba os R$ 600 é a regularização do Cadastro de Pessoa Física (CPF).
Na semana passada, o Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), com sede em Brasília, derrubou a exigência.
O governo federal, contudo, recorreu, e o Superior Tribunal de
Justiça (STJ) decidiu nesta segunda-feira derrubar a decisão. Com isso,
voltou a valer a exigência do CPF regularizado.
G1
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