
Não é segredo para ninguém quem os economistas
e os analistas de instituições financeiras —o chamado “mercado”—
preferem ver na disputa presidencial do ano que vem: o ministro da
Fazenda Henrique Meirelles e os tucanos Geraldo Alckmin, governador de
São Paulo, e João Doria, prefeito da capital paulista. Mais
recentemente, porém, um elemento estranho foi anexado à lista: o
deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). As informações estão na Folha
de S. Paulo.
O capitão da reserva passou a angariar apoio
após desbancar os preferidos do mercado nas pesquisas eleitorais e
despontar como rival do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no
segundo turno. O próprio Bolsonaro se deu conta do trunfo.
Enquanto Lula seguiu pelo interior do Brasil
numa caravana sem paz ou amor pelas reformas, Bolsonaro chegou a se
reunir com investidores em Nova York, apoiado pelo banqueiro Gerald
Brant, da firma de investimentos Stonehaven. O seu novo combo econômico
fala de Estado mínimo, eficiente e livre da corrupção; prega a redução
do juro para 2%; e até aceita privatizações —algo no mínimo esquisito
para um nacionalista de carteirinha que considera um perigo o avanço
global chinês.
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